As pessoas precisam
mais de nós do que nós delas, este é um pensamento de empregadores do século
passado que ainda nos assombra. Vivenciamos um momento em que a qualidade da
mão de obra é um fator decisivo para a vida das companhias, por isso, gestores
e especialistas buscam incansavelmente uma fórmula para atrair e reter
talentos, contudo, só nos resta a certeza que o capital humano pode matar ou
salvar uma organização, o que já é suficiente para entender a necessidade de
buscar novas e inovadoras soluções.
Por um lado, empresas
em um busca de qualificação e lealdade, do outro, profissionais em busca de
reconhecimento e valorização. Há um impasse entre a oferta e a procura, pois
nem sempre o profissional qualificado será reconhecido, assim como nem sempre o
leal será valorizado. O que quero dizer com isso é que existem falhas de ambos
os lados e é preciso humildade para conseguir detectá-las.
Todos nós adoraríamos entrar
em uma boutique levar a melhor peça e pagar o menor preço. Exigir qualidade
significa estar disposto a reconhecer seu valor. O grande desafio aqui é olhar
para seus próprios erros. Buscar conhecimento, estar disposto a aprender, fazer
o que a maioria não faria ou não faz, cria oportunidades!
Como não existem
receitas prontas para ser um profissional ou uma organização desejada, cabe
estarmos cientes que são necessários bons conhecimentos, boas experiências, um
bom planejamento de carreira e muita força de vontade. Sim! Vontade! Com a
transitoriedade constante e rapidez na era da informação e a aceleração da
tecnologia estamos passando como meros expectadores de nossos dias. É comum trocar
um emprego por outro sem nenhum critério significativo para um plano de
carreira apenas buscando algo que nem se sabe o que é.
Atentem para que o individualismo, a ganância
e o desejo quase que mágico de crescimento profissional não comande sua vida
profissional. Equilíbrio, calma e a busca constante pelo aprimoramento da mente
e da alma pode fazer uma grande diferença na estrada da vida. Boa Sorte!
Daise Ferrari
Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas
Texto publicado em Outubro/2013 - Revista YOUR MAGAZINE