terça-feira, 3 de junho de 2014

DEMISSÃO Impossível!

Falta de valorização, baixo salário, falta de reconhecimento, desmotivação, falta de perspectivas de crescimento, ambiente de trabalho inadequado, são alguns dos principais fatores indicados por profissionais que tomam a decisão de pedir demissão ou procurar outro emprego.
A troca de emprego antigamente era mais difícil. Bem como o celular era artigo de luxo, carregar um computador em uma bolsa de mão era praticamente impossível. O fato é que a evolução é constante e inevitável. O que poucas organizações tem se dado conta é que as pessoas também mudam! E a conseqüência disso é que elas transformam as organizações e as obrigam a se adaptarem sob pena de sofrerem com altíssimo absenteísmo, elevado percentual de turnover, falta de mão de obra, baixa produtividade.
Já pensou o que te levaria a pedir demissão? De acordo com Ylana Miller, sócia-diretora da Yluminarh e professora do Ibmec, ao analisar a continuidade ou não no atual emprego, é essencial que o profissional leve em consideração os seus valores, além do plano de carreira.
O processo para identificar se está na hora de pensar em encerrar um ciclo não tem mistério algum, veja algumas perguntas simples a fazer:
1ª Você tem paixão pelo que faz?
2ª Seus valores estão em sintonia com os valores da empresa? Entender as diretrizes organizacionais da empresa que será sua parceira deve ser o primeiro requisito para levar em consideração na contratação.
3ª Você é experiente e maduro o suficiente para se reposicionar no mercado? Ninguém adquire experiência em 3 meses. Este é um caminho longo. Resiliência e dedicação fazem parte de um processo embasado em conhecimentos e habilidades.
4ª Seu salário é o que lhe motiva a permanecer na empresa?  É lógico que este é um dos itens que motiva qualquer profissional, mas se for apenas esta a razão, repense!  
5ª O ambiente de trabalho é desagradável? Você sofre toda vez que pensa em voltar para seu local de trabalho? Este sentimento poderá desencadear problemas de saúde, vale uma reflexão!
6ª Sua empresa não te incentiva com cursos, treinamentos? A empresa tem um plano de carreira bem definido e claro para você?
7ª Você não se sente reconhecido por seus êxitos?
O fato de concordar com uma ou duas destas perguntas, não significa que você deverá abandonar seu emprego. Antes disso, tenha seus propósitos e objetivos bem definidos. O autoconhecimento é o passo primordial. Conhecer suas limitações, suas fraquezas, bem como seus pontos fortes faz com que você não se acomode e busque a tão sonhada realização profissional.


Daise Ferrari
Especialista em Gestão de Pessoas

terça-feira, 15 de abril de 2014


OPORTUNE - RECRUTAMENTO E SELEÇÃO:
Captação de perfis conforme discutido com a empresa parceira
Encaminhamento de currículum (impresso, e-mail ou mesmo em vídeo)
Análise de perfis (em conjunto com a empresa)
Avaliação Psicológica
Dinâmica de Grupo (opcional)

CADASTRO GRATUITO PARA CANDIDATOS A VAGAS DE EMPREGO!

OPORTUNE - Consultoria e Assessoria na Gestão do Capital Humano
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EDUCAÇÃO É IMPORTANTE PARA VOCÊ?

É notório o crescimento tecnológico nas últimas décadas. A relação entre o humano e a máquina tem se tornado cada vez mais próxima, alterando a cultura social, o modo de viver, de se relacionar, de aprender e ensinar. Em contrapartida, para acompanhar tamanhas mudanças, as pessoas precisam de constantes atualizações. Nesta lógica, as salas de aulas precisam se transformar em verdadeiros laboratórios complementando as experiências vivenciadas na prática de uma organização. Daí vem a ideia de alguns pesquisadores que acreditam na necessidade de uma organização em aprendizagem, entendida como a capacidade “em criar, adquirir e transferir conhecimentos e em modificar seus comportamentos para refletir novos conhecimentos e insights” como afirma Garvin, 1994. Contudo, as empresas resistem quando o assunto é programas de formação do capital humano. Em um primeiro momento é compreensível pelo fato de ser algo não palpável e com resultados de longo prazo, mas esta é uma concepção inaceitável quando se entende os benefícios e vantagens de ter uma equipe bem desenvolvida.  
Algumas empresas têm programas muito bem estruturados (teoricamente), o problema é a maneira como esta sendo aplicado. Muitos programas trabalham para que as pessoas sejam meros receptores de informações. Se criam soldados, ou como diz Ramos, 1983,” ...dóceis entes comportamentais”, o que não faz diferença nenhuma para um mercado altamente competitivo.
O fato de ter habilidade para manusear uma determinada máquina ou realizar determinada tarefa, não fará diferença nenhuma se o indivíduo não estiver embasado no contexto que envolve a execução desta. Criar habilidade intelectual, esta é a deficiência! Trabalhar o indivíduo como parceiro no processo e não como mero executor é a grande dificuldade.
O resultado de ações teoricamente corretas, mas sem método para execução traz a tona alguns efeitos, como por exemplo, o clássico: não se mexe em time que está ganhando. Será? Ou mesmo, quando um funcionário tende a se destacar por sua habilidade manual e que por estratégia pessoal resguarda todas as informações, afim de ‘supostamente’ assegurar seu emprego. O pior neste segundo caso é que as empresas ainda permitem que isso aconteça.

O mercado clama por profissionais com habilidades intelectuais. Não tem mais espaço para egocentrismo e mesquinharia. O que precisa é vontade, determinação e espírito empreendedor. Pessoas sem objetivo, sem embasamento, sem opinião, sem visão empreendedora, sem método e principalmente sem vontade provavelmente terá uma trajetória profissional sem valor algum.

Daise Ferrari
Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas
YOUR MAGAZINE

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

CAPITAL HUMANO


As pessoas precisam mais de nós do que nós delas, este é um pensamento de empregadores do século passado que ainda nos assombra. Vivenciamos um momento em que a qualidade da mão de obra é um fator decisivo para a vida das companhias, por isso, gestores e especialistas buscam incansavelmente uma fórmula para atrair e reter talentos, contudo, só nos resta a certeza que o capital humano pode matar ou salvar uma organização, o que já é suficiente para entender a necessidade de buscar novas e inovadoras soluções.  
Por um lado, empresas em um busca de qualificação e lealdade, do outro, profissionais em busca de reconhecimento e valorização. Há um impasse entre a oferta e a procura, pois nem sempre o profissional qualificado será reconhecido, assim como nem sempre o leal será valorizado. O que quero dizer com isso é que existem falhas de ambos os lados e é preciso humildade para conseguir detectá-las. 
Todos nós adoraríamos entrar em uma boutique levar a melhor peça e pagar o menor preço. Exigir qualidade significa estar disposto a reconhecer seu valor. O grande desafio aqui é olhar para seus próprios erros. Buscar conhecimento, estar disposto a aprender, fazer o que a maioria não faria ou não faz, cria oportunidades!

Como não existem receitas prontas para ser um profissional ou uma organização desejada, cabe estarmos cientes que são necessários bons conhecimentos, boas experiências, um bom planejamento de carreira e muita força de vontade. Sim! Vontade! Com a transitoriedade constante e rapidez na era da informação e a aceleração da tecnologia estamos passando como meros expectadores de nossos dias. É comum trocar um emprego por outro sem nenhum critério significativo para um plano de carreira apenas buscando algo que nem se sabe o que é.
 Atentem para que o individualismo, a ganância e o desejo quase que mágico de crescimento profissional não comande sua vida profissional. Equilíbrio, calma e a busca constante pelo aprimoramento da mente e da alma pode fazer uma grande diferença na estrada da vida. Boa Sorte!

Daise Ferrari
Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas
Texto publicado em Outubro/2013 - Revista YOUR MAGAZINE

COMO SE TORNAR ATRATIVO PARA O MERCADO DE TRABALHO

Construção de uma carreira, ascensão profissional, reconhecimento, são alguns pontos que a maioria dos profissionais almejam ou pelo menos sonham quando ingressam no mercado de trabalho. Você já imaginou receber uma inesperada ligação de um recrutador ou de um headhunter sondando sobre sua satisfação no emprego atual? Sem que você precise sair de casa para garimpar uma vaga pela qual seu perfil seja compatível? Veja com que tipo de profissional isso acontece.
Confira algumas dicas de como se tornar um profissional ‘caçado’ pelos recrutadores:

1ª Tenha uma habilidade atrativa para o mercado
Ter uma habilidade que poucos terão em uma área que exige maior demanda de mão de obra, ou mesmo investir em um conhecimento que poucas pessoas têm é uma boa opção.

2ª Atue em uma área em alta
Escolher uma área onde o mercado apresenta alta demanda de mão de obra seria uma boa pedida para atrair olhares. Mas não esqueça, sua decisão deve ter haver com sua afinidade, isso pode fazer todo o diferencial.

3ª Trabalhe para uma empresa com bons resultados
Uma empresa que apresenta bons resultados é um excelente cartão de visita, muitos recrutadores valorizam este quesito no histórico profissional.

4ª Empresas que investem na formação de profissionais são vitrine
Este é um ponto muito valorizado por recrutadores e consultorias pois existem empresas que trazem em suas diretrizes o compromisso de formar bons profissionais destacando sua mão de obra pela qualidade.

5ª Invista na sua formação acadêmica e corporativa
Isso significa investir não só o tempo, mas seu dinheiro em uma boa graduação, MBA, Mestrado em Instituições que acrescentem valor ao seu currículum. Cabe também enfatizar a formação corporativa, ou seja, aquela que se adquire com a prática. Envolver-se em outras áreas, estar disponível para o aprendizado são atitudes bem vindas!

6ª Apresente uma evolução de carreira consistente
Sua trajetória de carreira pode contar muitos pontos a seu favor. Quando um profissional demonstra estabilidade em empresas que tenha trabalhado isso indica que ele é resiliente, ou seja, terá condições de enfrentar e superar problemas e adversidades.

7ª Crie vínculos
Estar na vitrine, criar uma rede de relacionamentos, participar de eventos, ter parcerias, criar contatos, isso certamente vai fazer você estar no radar de pessoas interessantes para seu desenvolvimento.

Dentre outras, estas seriam as que eu destacaria, lembrando que isso passa longe de ser uma receita infalível para você se tornar um profissional visado pelo mercado de trabalho. Todas as dicas não têm valor algum se não as cumprir com muita dedicação, esforço, persistência, humildade e principalmente com foco. Saber pra onde se quer ir é o primeiro passo para se ter um bom resultado. Boa Sorte!


Daise Ferrari
Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas
Texto publicado em Setembro/2013 - Revista YOUR MAGAZINE

O SUPERmercado de Trabalho


Encarar o mercado de trabalho é estar ciente de entrar em um universo em constantes alterações, onde muitos querem entrar e poucos querem sair, seja por necessidade ou mesmo pela busca da auto realização. Acompanhar esta inconstância que o mercado apresenta é algo que se torna um desafio cada vez maior. Percebo que é necessário, quer dizer, imprescindível a reciclagem, a atualização, a renovação, o auto desenvolvimento e claro como não dizer, a humildade para saber ouvir! E eu diria que este é o ‘sentido’ que devemos dar maior ênfase – a audição! Escutar vai além da simples percepção de ouvir é dar atenção a todos os sinais emitidos, verbais e não verbais.
Realizar as tarefas sob a dimensão operacional, sem ter as perspectivas de que forma aquilo que realizam é significativo na vida de outros é um exemplo diário do que acontece na grande maioria das empresas. E a consequência disso são reclamações enfáticas de falta de comprometimento, falta de qualificação, falta de mão de obra, baixo desempenho....
O que quero dizer é simples, enquanto não houver preocupação por parte das organizações em estabelecer critérios para desenvolvimento de pessoas, isso inclui direitos básicos como transporte e alimentação, profissionais continuarão com baixo desempenho, com pouca qualificação...por outro lado, enquanto profissionais não estiverem conscientes de seus reais objetivos e papéis dentro de uma organização continuarão sofrendo as consequências do mercado.
Por isso, prestar atenção aos sinais emitidos é extremamente importante. Não existe uma receita mágica para que este ‘casamento’ entre empresa e colaborador dê certo, o que existe é a percepção das necessidades de ambos para que eles se tornem parceiros e não inimigos. Cada organização terá uma cultura diferente, por isso, profissionais desempregados de plantão, se quiserem começar bem uma carreira...atentem, estou falando CARREIRA e isto significa permanecer mais de 3 meses em uma mesma organização...
  • Informe-se sobre a organização, conheça a empresa antes mesmo da entrevista;
  • Quando decidir procurar emprego vá sem aquele negócio de... ‘qualquer coisa serve’.
  • Preste atenção na sua apresentação e na apresentação de seu currículum! Ambos podem falar muito sobre você!
  • Um curso de aperfeiçoamento profissional sempre é bem visto, principalmente quando tiver uma cadeira de docentes bem preparada e uma instituição séria, mas nem sempre somente um curso de aperfeiçoamento te dará condições de assumir uma posição hierárquica diferente;
  • O tempo vale ouro! Então, se não agradou o que a empresa ofereceu seja sincero e desista logo;
O Super Mercado de trabalho é complexo, intrigante, exigente, nem sempre justo e é o único que eu indicaria para você entrar quando estiver com ‘fome’.  São tantos os desafios que a vida nos impõe que se imaginarmos somente as dificuldades o melhor mesmo é continuar onde estamos, mas se continuarmos onde estamos os resultados serão exatamente o que estamos tendo, por isso, reinvente, persista, acredite em você e boa sorte!

Daise Ferrari
Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas
Texto publicado em Agosto/2013 - Revista YOUR MAGAZINE

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Acorda geração Y

Atualmente acompanhamos uma crescente na demanda das vagas de emprego e praticamente na mesma proporção o desemprego....algo errado? Certamente.
Por um lado, uma geração educada por pais desencorajados de impor limites aos seus filhos nos deixam de herança jovens "profissionais" despreparados, desorientados e que acreditam que uma empresa precisa e deve ser como sua própria casa, onde seus desejos e anseios sempre devem prevalecer. Do outro lado, empresas  fazendo malabarismos para atrair e desenvolver profissionais.
Sabem oq nos falta? Educação! Educação para uma geração que ainda não conseguiu entender que alto salário é sinônimo de trabalho árduo, formação e muito aprimoramento. Difícil? Sim!!! Talvez se falarmos com pessoas da dita geração "X", ficará claro o quanto de dedicação, humildade e esforço é preciso para conseguir uma boa posição no mercado de trabalho. Concordo e acho excelente a idéia do imediatismo da geração "Y", mas sejamos coerentes, o primeiro passo é mostrar suas qualidades, suas capacidades e seu potencial para depois exigir os benefícios que tais ações desencadearão.


Pense nisso caro candidato!

Daise Ferrari
Especialista em Gestão de Pessoas